quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nem 1 minuto?

É um mistério para mim.
Honestamente.
A história, mudando uma coisinha pequena ou outra, é sempre a mesma.
Você conhece um sapo (balada/internet/por amigos, etc). Tem pouco contato inicial, mas você simpatiza.
Começam a conversar um pouco mais e você fica interessada. Ele fala coisas que você quer ouvir.
Tá certo que nem tá tão dificil assim acertar o que eu quero ouvir, já que venho de um relacionamento onde NADA era dito.
Enfim...
Vocês combinam de sair. O encontro é ótimo. Ótimo mesmo.
Você consegue se imaginar tendo contato com essa pessoa. E aí, talvez, que os sapos pirem.
Eu não sei vocês, mas juro mesmo que eu não saio de encontros pensando na cerimonia do casamento e no nome dos filhos. Não sou dessas, nunca fui.
Eu saio de um encontro pensando se eu vou gostar de fazer carinho no cabelo dele, se a mão dele vai encaixar na minha, se a gente vai dar risada vendo tv, se ele vai me ajudar a carregar as sacolas do mercado..
Sim, sou prática.
Eu não quero um marido, porque, honestamente, eu não p-r-e-c-i-s-o de um. Eu me viro muito bem sem um.
Eu não quero alguém porque que falta algo. Não. Eu quero alguém que me acrescente. É diferente.
Quero é o companheirismo, né? Aquela coisinha de você saber que, mesmo sem precisar, tem alguém ali por você.
Só que eu já me fodi foi tanto nessa vida que eu nunca penso tão adiante.
Eu sempre penso, sei lá, no próximo encontro. E só.
Enfim, durante o encontro, vocês falam mil coisas.
E ele, por si mesmo, começa dizendo que gosta de coisas intensas, que essa coisa de se limitar é ruim, que joguinhos são pros outros.
Ai ele diz que você é fantástica. Sem.que.você.peça.
Você, mulher esperta e moderna (leia-se: mulher que já tomou no cu), escuta o alarminho lá dentro de você. Então você acha melhor jogar logo a verdade na mesa.
Você já diz que não curte joguinhos. Que tá cansada de homem que diz uma coisa e faz outra. Que você nunca pediu nada pra ninguém e que, por isso, ninguém precisa mentir pra você e falar mil coisas sendo que não vai cumprir. Que no fim só quer viver algo bacana e sem neuras com alguém. Ele quase aplaude, né? Diz que concorda plenamente e fala que quem faz isso é babaca.
Conta lá também suas histórias dramáticas. E vocês riem como se não houvesse amanhã.
Na hora de ir embora, ele te abraça e faz você prometer que vocês vão se ver de novo.
Você vai embora pensando que deu a sorte de pelo menos encontrar alguém que não seja todo controverso.
Dia seguinte, como vocês vinham fazendo há tempos, você faz um contato. E nada de resposta. Você, automaticamente, pensa que ele está ocupado.
Ai, no meio do dia, aparece uma oportunidade de vocês se verem. Ótimo, já que em teoria vocês só poderiam se ver em duas semanas pra frente.
Você vence sua vergonhinha de chamar o cara para sair no dia seguinte. Ele não responde.
Alias, ele, MIL horas depois, responde dizendo que leu teu email, mas não diz a resposta e nem responde o próprio.
Olha, te dizer... Vocês podem me chamar do que quiser, mas eu acho isso falta de educação.
Lá no fundo eu não quero pensar que esse cara, que pra mim era tão bacana, não foi um babaca como os outros pensando que eu mandar DUAS msgs no dia, com assuntos diferentes, significou que eu tava em cima dele.
Porque olha, ainda se fosse isso... Mas não era.
Agora, de qualquer maneira, acho de uma falta de educação sem tamanho. Aquela desculpinha de falta de tempo, eu não engulo.
Impossivel que no dia todo a pessoa nao teve 1 minuto (1 minuto mesmo, 60 segundos...), pra mandar um sms dizendo: "Desculpa, to enroladaço, queria ir, mas não vai dar agora. Podemos nos falar depois?"
SESSENTE FUCKING SEGUNDOS leva pra escrever issae.
E tem outra.. Eu duvido, aposto a mão esquerda, como se fosse um amigo ou um parente, fulano ia responder. Mas é lógico que ia.
Mas tudo bem me ignorar um dia todo. Tudo bem.... Ne?
Não, não tá tudo bem.
Então, você e sua pseudo falta de tempo, sinto muito... Mas eu e minha educação não podemos conviver com você.
Porque, assim, você acabou de cair na lista dos "igual a todos os outros" e de "iguais a todos os outros" eu tô cheia.

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